sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A cor que se tem

Quando for crescida
hei-de inventar
um perfume de encantar.
Quem o cheirar
há-de ficar
com cor de pele
que mais gostar.
Branco ou amarelo
se preferir
preto ou vermelho
é só decidir.
Para alegrar
até estou a pensar
outras cores acrescentar.
Cor-de-rosa
verde ou lilás
são cores bonitas
e tanto faz.
E assim há-de chegar
o dia de acreditar
que o valor
de alguém
não se pode avaliar
pela cor que tem
e então
tudo estará bem.


poema de Maria Cândida Mendonça

ilustração de Morteza Zahedi

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