Sou pequena,
finjo que ainda não acordei.
"-- Oito horas", chama a minha mãe.
O quê? Não quero horas todas juntas,
às oito, às doze, às dez
de cada vez!!
"São horas", repete ela.
Ah, assim está bem.
poema de Violeta Figueiredo
ilustração de Anne Herbauts
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